1988  - Julho – Fundação da UNEGRO na Bahia - no município de Salvador.

 

1989  - Novembro – Realização do seminário: “Em Defesa da Criança e do Adolescente”, com o objetivo de envolver entidades do movimento negro e do movimento popular em torno da defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente que acabara de ser criado em período recente.

 

1989  – Julho - Realização do seminário: “Raízes da Discriminação Racial” – Uma reflexão sobre as relações raciais no Brasil numa perspectiva histórica.

 

1989 – Setembro - UNEGRO, Grupo Cultural Olodum e APLB - Sindical se unem e apresentam uma emenda popular à Assembléia Estadual Constituinte propondo a criação do capítulo do negro na Constituição Brasileira com quatro artigos que abordavam a discriminação racial sob diferentes aspectos. Destes, três artigos foram aprovados.

 

1989 - A Unegro denuncia as diretrizes para um extermínio programado da população negra tendo por base o documento da Escola Superior de Guerra visando as eleições presidenciais de 1989 “Estrutura para o poder nacional para o ano 2001 – 1990/2000, a década vital para um Brasil moderno e democrático”.

 

 

1990 – Agosto - A UNEGRO realiza o I Seminário Criança AIDS, pretendendo chamar a atenção da sociedade e informar sobre o crescimento da incidência da AIDS na população infantil.

 

1990 - Fevereiro – Fundação da UNEGRO do Estado de São Paulo.

 

1990 a 1992 – A UNEGRO compõe a mobilização social que garantiu a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial. Participou da fundação de Conselhos Tutelares e Conselhos de Direito da Criança e do Adolescente.

 

1991 – Novembro - A UNEGRO participa da Comissão Organizadora do I ENEN – Encontro Nacional de Entidades Negras - que delibera pela criação da CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras, da qual, a UNEGRO torna-se membro da sua estrutura de direção. O principal legado do I ENEN para as organizações do movimento Negro Brasileiro foi a valorização da unidade - em torno da causa das luta contra o racismo – acima das diferenças ou divergências, a partir daí, sucederam várias ações coletivas do Movimento Negro Brasileiro.

 

1991- A UNEGRO participa do processo de construção do II ENCONTRO NACIONAL DE MULHERES NEGRAS: Estratégias e Perspectivas - Salvador – Bahia.

 

1991 – A UNEGRO compôs a Campanha “Não Matem Nossas Crianças”, com objetivo de denunciar grupos de extermínio que proliferavam nos grandes centros urbanos, especialmente, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

 

1992 - Novembro – Fundação da UNEGRO do Estado do Rio de Janeiro.